Prática do Tênis

Não se sabe ao certo qual a  origem do tênis. Alguns estudiosos sustentam que ele deriva dos antigos jogos com a bola praticados pelos egípcios, gregos e romanos. Há quem afirme que o esporte em seu formato atual surgiu na França, entre o fim do séc XII e início do séc XVII; e uma outra linha de pesquisa indica que o tênis tem origem inglesa, em 1874, quando o major Walter Claptom Wingfield introduziu um novo jogo, o "Sphairistike", cujas regras fundamentais são as mesas que ainda hoje constituem a base do jogo do tênis.

No tênis primitivo, as raquetes não eram empregadas. Os jogadores usavam as mãos nuas e depois foram incorporadas luvas. No século XIV, já havia jogadores que usavam um utensílio de madeira em forma de pá, conhecido como "battoir" e que, mais tarde, recebeu um cabo e também as cordas trançadas. Era o nascimento da raquete, uma invenção italiana.

A contagem de pontos em cada game (15-30-40-game) teria procedência medieval. Num primeiro momento, era usada a sequência 15-30-45-60 mas, no primeiro torneio  de Winbledon, em 1877, para simplificar a leitura dos pontos pelo narrador, houve a substituição do 45 por 40, e eliminou-se o 60, ficando apenas "game".

Curiosidade
O tênis primitivo era praticado inicialmente com as mãos, utilizando-se posteriormente luvas forradas. Com o passar dos tempos, faixas de couro foram enroladas à mão para permitir aos jogadores golpear com mais firmeza. A seguir foram fixados pedaços de madeira às faixas de couro surgindo assim o cabo da raquete. Posteriormente, acrescentou-se uma cavidade na cabeça da raquete e colocou-se uma espécie de pergaminho, que foi substituído finalmente pelo encordoamento atual (com cordas de tripas de animais ou de material sintético).

Tênis no Brasil
Gustavo Kuerten
Desde que o tênis foi introduzido no Brasil, a modalidade nunca apresentou resultados consideráveis além dos vários títulos de Maria Esther Bueno em Wimbledon e no U.S. Open nas década de 1950 e 1960.

Em 1997, com a surpreendente vitória de Gustavo Kuerten em Roland Garros contra o espanhol Sergi Bruguera, o cenário do esporte no Brasil mudou completamente. Nesta ótima fase em sua carreira, Guga não só ganhou reconhecimento nacional e internacional, como também chegou a influenciar os costumes dos brasileiros, através do poder da mídia.

Este fenômeno provocou mudanças significativas tais como:
  • quadras que antes eram quase ‘desertas’ ficaram bastante disputadas;
  • nos clubes, as listas de espera aumentaram para atender a enorme demanda de pessoas que querem aprender ou melhorar sua prática;
  • academias investindo milhares de dólares para atender a demanda por aulas ou treinamentos;
  • os torneios mais importantes do circuito são televisionados quase que totalmente e, o mais impressionante, torneios não muito importantes e que nenhum conhecido participa estão sendo televisionados por canais nacionais.
Todo esse cenário fez aumentar em muito a procura pelo tênis na população em geral. E não é por acaso!

De fato, o tênis é um excelente esporte para quem quer ganhar a boa forma, de uma maneira menos agressiva para o corpo. Além de ser uma oportunidade ímpar para a busca e a manutenção de uma vida de qualidade.

Na parte da estética, a prática do tênis propicia um excelente condicionamento de abdômenm desenha os braços, melhora o fôlego, ajuda a emagrecer (ótimo exercício aeróbico que queima cerca de 600 cal/hora), fortalece as pernas, os glúteos e os ombros, e ainda dá mais agilidade, força, velocidade e concentração.

Mais do que isso: trata-se de um ótimo exercício de desenvolvimento intelectual já que cada jogada exige, além do aspecto técnico, um pensamento lógico e rápido com estratégias bem definidas. 

Destaque da atualidade
Roger Federer
Diversos analistas esportivos, críticos de tênis e antigos tenistas consideram o suíço Roger Federer (nascido em 8 de agosto de 1981) como o melhor jogador de tênis de todos os tempos. E não é por acaso. Em 2004, o atletat alcançou a liderança do ranking da Associação dos Tenistas Profissionais (ATP), posição que conservou por 237 semanas consecutivas -- alcançando um novo recorde mundial.

Depois de perder a posição para Rafael Nadal, conseguiu recuperá-la em 5 de julho de 2009, após vencer o torneio de Wimbledon. Ele é dono de16 títulos de Grand Slam e um career Grand Slam (vitória nos quatro torneios do Grand Slam, recorde partilhado com cinco tenistas). Tem, ainda, o recorde de 22 finais de Grand Slam disputadas, e, de 2005 a 2008, conquistou o Laureus World Sportsman of the Year.


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Fontes consultadas:
www.tennis.com
www.atpworldtour.com
www.usopen.org
www.cbtenis.uol.com.br
www.portalsaofrancisco.com.br
www.lattinmedia.com.br
www.amigosdaraquete.org.br