Começa hoje, 12/7, no Santa Mônica Clube de Campo, em Curitiba, a disputa dos jogos da chave principal do segundo de sete torneios Future que a Confederação Brasileira de Tênis programou para 2011 no estado do Paraná. Até o final da temporada, serão quatro Futures em Curitiba e os outros em Londrina, Arapongas e Foz do Iguaçu.
Os torneios da série Future têm proporcionado aos jovens atletas a transição do juvenil para o profissional. Nos últimos três anos, por iniciativa da Confederação Brasileira de Tênis (CBT), estes torneios passaram a ser disputados com frequência em diversos estados brasileiros. Em 2011, o calendário prevê um total de 40 torneios Futures masculino e 20 feminino, além de 11 Challengers.
De acordo com o presidente da Confederação Brasileira de Tênis, Jorge Lacerda, os Futures contam com mais apoio da entidade desde 2005, quando assumiu esta nova diretoria. "De imediato, assim que implantamos o projeto de apoio, que consiste no fornecimento de bolas, as taxas da ITF e o custo do árbitro geral, passamos de 5 para 25 futures por ano. E agora chegamos a 40. Além disso, realizamos hoje o Future com um torneio GA, que reúne os melhores do juvenil", comenta Lacerda.
Para os tenistas que buscam os primeiros pontos na ATP (Associação dos Tenistas Profissionais), os Futures são como uma porta de entrada para o profissional. A distribuição por todas as regiões o país facilita o acesso e incentiva a participação em torneios maiores.
Para o tenista Felipe Garla, 17 anos, de Londrina (PR), que teve acesso à chave principal do Future do Santa Mônica por meio do CNIP (Campeonato Nacional de Incentivo Profissional), a realização destes torneios possibilitam que os atletas que estão no juvenil possam ter a experiência de jogar um torneio profissional. "Essa foi a primeira vez que joguei um torneio profissional. Achei muito difícil, bem superior às competições dos 18 anos masculino, mas é muito bom de jogar. Espero participar dos outros que estão programados para o Paraná. É uma excelente iniciativa, especialmente pela proximidade", comenta o tenista que marcou o seu primeiro ponto na ATP.