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quinta-feira, 7 de março de 2013

Tenis deve adotar passaporte biológico e intensificar antidoping



As políticas antidoping devem se tornar mais rigorosas no tênis a partir desse ano. As principais entidades desse esporte ITF, ATP e WTA se reuniram na última terça e ficou decidido pela adoção Programa Passaporte Biológico do Atleta.
programa consiste em reunir informações sobre os exames antidopings realizados pelos atletas durante certo período de tempo, para que os resultados possam ser comparados. As variações podem indicar o doping.
“A implantação do Programa Passaporte Biológico do Atleta é um passo importante na evolução do antidoping no tênis”, afirmou o presidente da ITF Francesco Ricci Bitti.
“Também esperamos o crescimento do apoio das agencias nacionais antidoping ao redor do mundo, que têm sua parte importante nesta batalha do controle do doping. Agradecemos aos Grand Slams, à WTA e à ATP, que reconheceram a importância de se investir no antidoping no tênis, com mais testes, especialmente os de sangue”, acrescentou.
Segundo Brad Drewett, presidente da ATP, a medida aumenta a credibilidade do tênis. “A ATP sempre apoiou o rigor nos exames antidoping e acredita que o programa será um passo à frente em relação a esses esforços. Os jogadores precisam ter claro que esta subida no investimento do antidoping fará dele mais efetivo e aumentará a certeza de que o tênis é um esporte limpo”.

Londres, Inglaterra
Da Gazeta Esportiva

sábado, 8 de setembro de 2012

Brasil inicia preparação para enfrentar a Rússia em São José do Rio Preto

O Time Correios Brasil teve nesta sexta-feira e sábado a chegada de seus primeiros integrantes a São José do Rio Preto para a disputa do Playoff do Grupo Mundial da Copa Davis por BNP Paribas diante da Rússia entre os dias 14 e 16 de setembro no Harmonia Tênis Clube. Os atletas brasileiros participam de uma sessão de autógrafos no Rio Preto Shopping na segunda-feira às 14h e concedem entrevista coletiva na terça-feira às 11h no Harmonia Tênis Clube.

O capitão João Zwetsch foi o primeiro a chegar acompanhado de parte de sua comissão técnica com os preparadores físicos Eduardo Faria e Mark Caldeira, os fisioterapeutas Otavio Kiefer e Paulo Roberto Santos, além do chefe de delegação Paulo Moriguti. Na noite de sexta-feira a comissão técnica chegou acompanhada dos tenistas Augusto Laranja e Bruno Sant’Anna, reservas da equipe principal, e os juvenis Gabriel Hocevar, Marcelo Tebet Filho, Marcelo Zormann e Rafael Matos, que integram o time que disputará a Copa Davis Junior em Barcelona.

Atletas titulares da equipe que enfrenta a Rússia, Rogerio Dutra Silva e Thomaz Bellucci chegaram na manhã deste sábado a São José do Rio Preto para iniciar os treinos com Laranja, Sant’Anna e Leonardo Kirche, que também chegou neste sábado à sede do confronto. O campeão de duplas mistas do US Open, Bruno Soares, e Marcelo Melo se juntam ao time no domingo.

“Está todo mundo muito forte e motivado, nesse período entre a última Copa Davis e agora estamos constantemente nos falando e o pessoal está muito motivado, com muita força e muita vontade de chegar aqui e ganhar esse confronto”, afirma o capitão João Zwetsch.

“A Rússia tem um time forte mesmo com a suposta não vinda do (Mikhail) Youzhny, que não deve vir mesmo, e do (Nikolay) Davydenko, que é possível que venha, mas a equipe deles continua sendo muito forte com (Igor) Andreev, (Alex) Bogomolov, então vão ser 3 dias de jogos duríssimos, mas a gente está muito confiante na nossa condição”, completa Zwetsch.

Thomas Bellucci
Foto:Luiz Pires/FOTOJUMP
A equipe brasileira chega para a Copa Davis com seus quatro atletas vindos de bons resultados, com títulos de Bellucci, Dutra Silva e Soares, além de ótimas campanhas de Melo.

“O momento do jogador é sempre um fator muito importante e todos eles estão vivendo um momento muito bom. Estamos chegando muito fortes e muito unidos, a gente aprendeu que a Copa Davis é uma competição peculiar por certas situações e a principal delas é a união, a força conjunta que a gente tem que ter não só na hora de jogar”, avalia João Zwetsch.

De volta a um confronto de Copa Davis depois de ter feito sua estreia na competição no ano passado diante do Uruguai, o paulista Rogerio Dutra Silva gostou do clima em São José do Rio Preto e vem motivado depois de ter uma boa participação no US Open, com vitória sobre o russo Teymuraz Gabashvili.

“Trabalhei bastante para ter essa oportunidade de representar o meu país novamente, é uma competição que eu gosto muito, é diferente. Venho confiante de um resultado bom e uma gira muito boa de ATPs. Isso me dá confiança para tentar ganhar meus jogos e torcer para o pessoal ganhar também para podermos passar para o Grupo Mundial”, afirma Rogerinho, que em sua última vitória superou um tenista russo.

“Dá um gostinho a mais, espero que aqui também tenha resultado positivo contra mais um russo ou mais dois russos”, completa o tenista número 2 do Brasil.

Os ingressos para ver o Brasil na Copa Davis estão à venda pelo site TicketsforFun.com.br e também no Rio Preto Shopping, em São José do Rio Preto. As partidas serão realizadas em quadra de saibro nos dias 14, 15 e 16 de setembro às 15h.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Junior Fed Cup, no México: Brasil está em segundo no grupo D da Competição

Nesta quinta-feira, 29, a equipe brasileira que está na cidade de San Luis Potosí, no México, para disputa da Junior Fed Cup, irá jogar contra o Canadá. Com o sorteio realizado nesta segunda-feira o Brasil conheceu os adversários do confronto. Na terça-feira a equipe brasileira superou a Romênia por 2 a 1 de virada e na quarta-feira perdemos para China Taipei por 2 a 0.

Após a definição dos grupos a equipe brasileira realizou um rápido trabalho específico visando analisar o perfil das adversárias. Com o primeiro confronto, logo no dia seguinte, entrou em quadra com Carolina Alves contra Cristina Ene, jogo vencido pela romena com parciais de 6/3 e 6/1.

Beatriz Maia entrou na sequência com a missão de empatar o duelo para o Brasil. Em jogo complicado contra Loredana Rosca, a jovem de apenas 15 anos começou perdendo por 6/4, mas provou porque é uma das promessas do tênis brasileiro. Virou a partida, aplicando 6/1 e 6/3. Bia foi à quadra novamente, desta vez ao lado de Luísa Rosa, para desempatar o duelo a favor do Brasil. A dupla superou as romenas Cristina Ene e Nicoleta Dascalu por 6/2 e 6/3, garantindo o primeiro ponto brasileiro na competição.

Nesta quarta-feira as meninas enfrentaram um duelo complicado contra China Taipei. Luísa Rosa perdeu para Ya-Hsuan Lee por 6/0 e 6/1, e Carolina Alves também foi superada por Ching-Wen Hsu por 6/4 e 6/1. Nas duplas a situação se repetiu, Carolina Alves e Luisa Rosa foram derrotadas por Chu-Chen Chueh e Ya-Hsuan Lee com parciais de 6/4 e 6/1 fechando o confronto em 3 a 0. Com mal estar, Beatriz Maia não tinha condições de jogar, mas foi confirmada para os jogos desta quinta-feira contra o Canadá.

Carolina Alves durante o confornto contra a Roménia pela Junior Fed Cup
A equipe canadense, por sua vez, substituiu a americana que alegou falta de segurança para disputar a competição. "Nesta quinta-feira, contra o Canadá, Luisa Rosa perdeu para Erin Routliffe por 6/4 e 6/1. Mesmo com a derrota, Luisa se mostrou confiante em relação ao desempenho da equipe brasileira nacompetição. “A gente sabe da dificuldade já que todos os países conseguiram uma classificação para participar da competição, mas a nossa equipe é muito unida”, declarou a tenista. O segundo jogo de hoje acontece neste momento entre Beatriz Maia e Carol Zhao. Na sequência, a dupla brasileira, formada por Bia Maia e Luísa Rosa irá enfrentar Carol Zhao e Erin Routliffe.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

US Open: Em final espetacular, Nadal se supera a cada ponto mas a noite era, sem dúvida, de Djokovic

por Luciana Leite


Quando abriu uma vantagem de 2 x 0 no primeiro set contra Novak Djokovic, o espanhol Rafael Nadal, número 2 do mundo, já dava todos os sinais de que lutaria como leão contra o número 1. E o público logo percebeu que a partida final do US Open 2011, o último Grand Slam do ano, poderia ser tudo, menos fácil e monótona.

O Arthur Ashe Stadium, em Nova York, estava lotado, milhões de TVs no mundo inteiro acompanhavam a disputa e, no Brasil, nem a premiada novela Cordel Encantado foi suficiente para conter o interesse dos muitos fãs e seguidores do esporte. Ponto pro tênis que hoje já se consolida como segundo mais rentável em marketing esportivo.

Na quadra, durante as 4h10 de jogo, a disputa de pontos foi intensa, emocionante, acirradíssima. As bolas eram trocadas e lançadas com velocidade de até 190km/h e os dois maiores nomes do tênis mundial, dando show de técnica e desempenho, não escondiam o quanto queriam aquele título.

O espanhol levou vários 'banhos' do Nole Djokovic, é verdade, mas se superou e renasceu para a disputa repetidas vezes, com jogadas memoráveis. No entanto, a noite era mesmo de Djoko, que, numa fase incrível de sua carreira, mostrou mais uma vez porque é o maior do mundo do tênis em 2011.

Essa foi a sexta vez em seis confrontos nesta temporada que ele venceu seu rival Rafael Nadal, garantindo o troféu do US Open 2011, o quarto Grand Slam de sua carreira. Além de coroar o ano esplêndido que está tendo (ele venceu 64 de 66 jogos disputados), essa vitória teve um gostinho a mais para Nole, já que, na final do ano passado, ele havia perdido o título para o mesmo espanhol. Nos anos anteriores, Djoko estava sempre correndo atrás do suíço Roger Federer e do próprio Nadal -- os dois que ele desbancou respectivamente na semi-final e na final deste Aberto dos EUA, e a quem também superou para assumir a liderança do ranking da ATP em 2011.

Disputa ponto a ponto
O placar final de 3 sets a 1 para Novak Djokovic sobre Rafael Nadal, com parciais de 6-2, 6-4, 6-7 (3), 6-1, definitivamente não consegue traduzir o espetáculo que foi a final do último Grand Slam do ano. Nadal começou o duelo melhor e quebrou Djokovic logo no segundo game do jogo. Mas o tenista sérvio conseguiu se estabelecer na partida e venceu o primeiro set de virada por 6-2.

No segundo set, Nadal abriu 2 x 0 de novo, mas errou bastante, deixando várias bolas na rede. Quando o espanhol sacava para confirmar a quebra, os dois tenistas jogaram um game equilibradíssimo, até que o sérvio devolveu o breakpoint e empatou a segunda parcial em 2 x 2. Nadal ainda conseguiu alcançar o adversário e empatar em 4 x 4 mas Djoko precisava fazer muito menos esforço para suas bolas andarem muito mais. Sem dar brechas ao espanhol, fechou o segundo set em 6-4 com uma bola simplesmente sensacional.

Rafael Nadal voltou servindo para o terceiro set e parecia estar 'virado no giraia', como mencionaram alguns comentaristas esportivos durante a transmissão no Brasil. Prova disso foi a vitória fácil do primeiro game, que chegou a 40 a 0, e foi coroada com um belíssimo ace. Usando um misto de força, sensibilidade e ótimas bolas no fundo e na rede, Djoko quebrou o saque de Nadal e marcou 2 x 1. Nesse momento, os relógios já marcavam 2h17 de jogo.

Garra era o sobrenome do jovem Rafael que não entregou os pontos, buscava forças sabe Deus onde para se manter firme na disputa, e demonstrou uma recuperação tão sensacional quanto estava a partida até aquele momento. Esforço recompensado. Ele empatou em 6 x 6, levou o set para o tiebreak e venceu lindamente por 7 x 3. Mais de 3h e Djoko vencia por 2 sets a 1.

Por conta de uma forte dor nas costas, o sérvio recebeu atendimento de um fisioterapeuta antes de entrar para o 4o set e, durante os primeiros games, por várias vezes, demonstrava desconforto físico, levando a mão à região dolorida. Na virada de lado, após o primeiro game, o número 1 do mundo pediu a presença do fisioterapeuta de novo. Mãos de fada? Talvez. O que se sabe é que Djokovic voltou pro jogo firme e mais forte, quebrou o saque de Nadal, abriu 3 games a 0 e, não disperdiçou o breakpoint. Fechou o jogo e garantiu com maestria o primeiro título do US Open de sua carreira.

Honrarias à parte, ele também levou, nada mais, nada menos, que cerca de U$ 5 milhões em dinheiro -- sendo U$ 2,3 milhões pelo prêmio principal e o restante em bônus garantidos por contratos com seus patrocinadores. Nada mal!












Nadal fala sobre seu esforço e desempenho frente ao número 1 do mundo

sábado, 10 de setembro de 2011

US Open: Djokovic repete. Salva match points, vira contra Federer e retorna à final

Fonte: sportTV.globo.com 
Por Alexandre Cossenza 
Direto de Nova York 

Quem acompanhou as semifinal do US Open do ano passado, achou que Quando Roger Federer abriu 2 sets a 0 jogando um tênis quase perfeito, era difícil imaginá-lo fora da final do US Open. Do outro lado, porém, estavam Novak Djokovic e sua temporada espetacular. O sérvio cresceu no jogo, parou de errar e aumentou sua lista de feitos espetaculares em 2001. Virou a partida, e depois de salvar dois match points no quinto set, fez 6/7(7), 3/6, 6/3, 6/2 e 7/5 (assista aos pontos decisivos no vídeo ao lado) e avançou à sua segunda final consecutiva no Slam americano.

O resultado é uma repetição da semifinal do US Open do ano passado. Na ocasião, Federer igualmente teve dois match points e acabou sucumbindo no quinto set. O placar deste sábado também devolve a doída derrota para Federer sofrida em Roland Garros, também nas semifinais. Naquela época, Djokovic tinha uma sequência de 43 vitórias no circuito mundial e pintava como grande favorito para vencer o Slam francês.

- Foi uma situação muito parecida com a do ano passado. Ele teve dois match points e eu bati uma direita com toda a força. Se entra, entra. Você aposta. E eu acertei - disse Djokovic sobre o primeiro match point que salvou neste sábado. A decisão será a terceira de Nole em Nova York. Na primeira vez, em 2007, ele saiu derrotado pelo mesmo Federer. Na segunda, em 2010, Rafael Nadal foi seu algoz.

Seu rival agora sairá do jogo entre Andy Murray e Nadal. Caso o espanhol vença, será a sexta decisão entre eles na temporada. Djokovic venceu todas as cinco (Indian Wells, Miami, Madri, Roma e Wimbledon).

Set points perdidos e emoção no tie-break 
O primeiro set começou morno, sem chances de quebra nem games parelhos. Federer sacava bem e agredia mais, sem dar ritmo para o adversário. Nole, por sua vez, se mantinha com o serviço ótimo e não dava chances ao suíço. O set chegou a 6/6 e foi ao game de desempate. No tie-break, Federer foi melhor. Uma linda paralela de esquerda forçou um erro de Djokovic e lhe deu um mini-break (4/2). Uma dupla falta do sérvio deixou o suíço à frente por 5/2, mas o pentacampeão deixou a dianteira escapar. Cometeu uma dupla falta, mas conseguiu abrir 6/3. Nole, contudo, fez os dois saques e encaixou uma direita vencedora para chegar a 6/6. O sérvio ainda salvou um quarto set point, mas cedeu um mini-break e outra chance para Federer vencer a parcial. O suíço, então, encaixou uma paralela de esquerda que Djokovic não conseguiu devolver e finalmente selou a parcial: 7/6(7)

Com a esquerda calibrada, Federer deixou Nole acuado, e o sérvio começou a reclamar consigo mesmo. No terceiro game, finalmente veio a quebra. Uma paralela de esquerda deu dois break points ao suíço. Djokovic se salvou de ambos, mas deu outra chance ao adversário. Federer aproveitou encaixando uma espetacular esquerda cruzada. Nole ainda conseguiu devolver, mas o número 3 matou o ponto com uma paralela de direita.

A vantagem durou até o sexto game, quando o suíço viveu seu pior momento no jogo até então. Errou duas direitas seguidas e cedeu a quebra de volta ao rival, que empatou em 3/3. Nole, no entanto, mal pôde respirar. Federer voltou a sufocá-lo com esquerdas agressivas. Uma paralela lhe deu três break points. Depois, Djokovic jogou uma esquerda para fora e perdeu outra game de serviço. O número 1 não teria outra chance. Sacando bem, Federer manteve a vantagem até fechar o set em 6/3.

Nole voltou mais agressivo para o terceiro set e contou com erros de Federer para quebrar o saque no segundo game e abrir 3/0. Melhor no serviço do que nas parciais anteriores, o número 1 do mundo manteve a vantagem até o nono game, quando sacou em 5/3 para forçar o quarto set. O game ficou em 15/30, e a torcida se animou com a possibilidade de quebra, mas Djokovic jogou três pontos com firmeza e, quando uma esquerda de Federer foi parar longe, comemorou sua sobrevivência na partida (6/3).

Nole foi, aos poucos, adquirindo confiança e passou a executar golpes mais profundos e variar mais seus ataques. Precisando se defender mais, Federer já não conseguia ser tão eficiente. No primeiro game do quarto set, subiu à rede, mas levou um excelente contragolpe de Djokovic e errou o voleio. O ponto deu ao sérvio a primeira quebra da parcial. O número 1 tomou de vez o controle do jogo no quinto game, quando quebrou de novo e abriu 4/1 graças a uma esquerda de Federer que ficou na rede. Nole só precisou confirmar o saque até fazer 6/2.

O quinto set começou com o público fazendo muito barulho, e torcedores dos dois tenistas disputando para ver quem gritava mais alto. Federer conseguiu votar a equilibrar as ações, e a partida foi ganhando tons dramáticos à medida em que os dois confirmavam seus saques. Até que no sétimo game, sacando em 3/4, o número 1 sentiu o momento. Jogou uma direita na rede e ficou atrás em 0/30. Em seguida, cometeu uma dupla falta e jogou uma direita para fora.

Federer abriu 5/3, sacou para o jogo e teve dois match points. O primeiro foi salvo por Djokovic com uma devolução espetacular. No segundo, o suíço cometeu um erro não forçado. Uma direita para fora cedeu um break point, que Federer salvou com um ace. No entanto, uma direita na rede e uma dupla falta cederam a quebra para o número 1.

Djokovic não perderia mais nenhum game depois daquilo. Jogando mais confiante, Nole não errou mais. Federer não conseguiu manter o ritmo e viu o rival fazer um ponto espetacular atrás do outro. O sérvio conseguiu outra quebra no 11º game e sacou para a partida no 12º. Sem vacilar, fechou o jogo e voltou à final do US Open.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

US Open: Caroline Wozniacki vence batalha contra Svetlana Kuznetsova Número 1 do mundo vai às quartas de final

De TenisShow


Líder do ranking feminino, a dinamarquesa Caroline Wozniacki deu mais um passo em direção ao seu primeiro título de Grand Slam do ano. De virada, a tenista de Odense derrotou a russa Svetlana Kuznetsova, cabeça de chave número 15, por 2 sets a 1, com parciais de 6/7 7/5 6/1, em partida válida pelas oitavas de final do US Open, nos EUA.

Em três horas de batalha, Wozniacki anotou dois aces, fez 64% dos pontos quando colocou o primeiro saque na quadra adversária e 43% dos pontos quando utilizou o segundo serviço, além de ganhar nove break points em 17 oportunidades disputadas contra Kuznetsova.

Nas quartas de final, a dinamarquesa, principal favorita ao título, terá um duelo disputado contra uma das revelações da temporada, a alemã Andrea Petkovic, décima pré-classificada, que mais cedo havia despachado a espanhola Carla Suarez, com parciais de 6/1 6/4, após uma hora e 24 minutos de confronto.

No retrospecto entre as duas, uma vitória para cada lado, ambas neste ano. Em março, a tenista número 11 do ranking venceu no piso rápido do Premier de Miami, já na temporada europeia de saibro, em Stuttgart, a número 1 do mundo venceu.

O US Open é o quarto e último Grand Slam do ano, disputado no piso rápido do complexo de Flushing Meadows, em New York, nos EUA. Tem premiação total de US$ 8.468.000.


  Caroline Wozniacki / Foto: Getty Images/AFP


 







Svetlana Kuznetsova / Foto: Don Emmert/AFP

US Open: Federer 'atropela' argentino e avança às quartas de final

por Luciana Leite

O suíço Roger Federer, cinco vezes campeão do US Open, precisou de menos de 1h25 para garantir sua vaga das quartas de final do Grand Slam desse ano. Ele venceu Juan Mónaco, da Argentina, no começo da madrugada desta terça-feira, 6 de setembro, por 3 sets a 0, com parciais de 6-1, 6-2 e 6-0.

Federer foi simplesmente implacável em quadra!
Os comentaristas especializados utilizaram termos como 'atropelou', 'detonou', 'arrasou', 'despachou' e 'massacrou' para descrever a atuação do suíço frente ao argentino. E não foi exagero. Federer dominou o jogo durante todo o tempo. Teve apenas 21 erros não forçados e disparou 42 bolas vencedoras. Impressionou a torcida a cada um dos 14 aces que confirmou -- quatro deles em um único game, que ele venceu em apenas 51 segundos.

Na próxima fase, Federer, que ocupa o 3o lugar do ranking mundial, jogará contra o francês Jo-Wilfried Tsonga (atual número 11, que derrotou ontem o americano Mardy Fish, número 8, por 3 sets a 2).

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

US Open: Djokovic dá show em quadra e transforma em espetáculo disputa que tinha tudo para ser 'morna' e previsível

por Luciana Leite

Uma hora e trinta e sete minutos.
Foi esse o tempo que o tenista sérvio Novak Djokovic, número 1 do mundo, levou para vencer o argentino Carlos Berlocq por 3 sets a zero, agora há pouco, na quadra central no US Open, em Nova York.

Quase perfeito em quadra, Djoko aplicou dois 'pneus' (6-0 e 6-0) sobre Berlocq, jogando como mestre e mostrando porque carrega a liderança mundial. Venceu 14 sets seguidos e deu um verdadeiro show em quadra.

Do outro lado, estava um jogador aguerrido, o 74o do ranking, que não poupou esforços, deu o melhor de si, se superou em várias jogadas e disputou cada game até o último minuto. A platéia reconheceu o esforço, torcia e aplaudia cada boa jogada. Quando o argentino Berlocq finalmente conquistou seu primeiro game (2-1 no terceiro set), foi aplaudido de pé. O próprio Djoko o cumprimentou ao esboçar um sorriso largo no rosto.

Mas a atuação do sérvio foi impecável. Ele até chegou a perder mais um set -- empolgando a torcida que, bem humoradamente, incentivava seu adversário. Mas, descontração à parte, o sérvio manteve o foco e a concentração, não economizou nas jogadas estupendas e cheias de técnicas, e transformou uma partida que tinha tudo para ser morna e previsível num verdadeiro espetáculo do tênis, fechando o set em 6-2.

Caso ganhasse o jogo sem perder nenhum um game -- o "triciclo", como se diz no esporte --, Djokovic figuraria num seletíssimo hall de tenistas que conseguiram a mesma proeza. Já se vão 18 anos desde que isso aconteceu pela última vez, em Roland Garros, quando o espanhol Sergi Brugera venceu o francês Thierry Champion por triplo 6-0.

O próximo adversário de Djokovic será Nikolay Davydenko, veterano russo, ex-top 5, que superou o italiano Potito Starace por 3 sets a 0 (parciais de 6-2, 6-4 e 7-5).

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Mais de 600 tenistas disputam o título do Brasileirão 2011 em Curitiba

No próximo sábado, 09/7, começam em Curitiba/PR, no Santa Mônica Clube de Campo, as disputas pelo Brasileirão 2011 de Tênis, a principal disputa individual do calendário nacional do esporte. Já estão inscritos mais de 600 tenistas, distribuídos nas categorias 12, 14, 16 e 18 anos, masculino e feminino. Essa será a primeira vez que a competição acontece fora de Brasília/DF.

A largada da competição será no sábado com os jogos da chave G1, que é aberta a participação de todos os atletas. A partir de terça-feira começam as partidas da chave GA, que conta com a presença dos tenistas com a melhor colocação no ranking nacional. Pelo G1, exceto os jogos dos 16 e 18 anos masculino, programados para sábado e domingo, que serão realizados na Academia Tennis Mais, as partidas serão concentradas no Santa Mônica.

Será realizado também o Campeonato Brasileiro Infanto-juvenil, para atletas menores de 10 anos, que participam por meio do programa Tennis 10s, da Federação Internacional de Tênis. As inscrições para essa disputa especial encerram-se no dia 11 de julho. Os jogos serãos nos dias 15 e 16 de julho.

Federer dá show de bola, mas não de tênis: de futebol!

O craque do tênis e ex número 1 do mundo, Roger Federer, encantou a platéia que foi assisti-lo agora à tarde se preparando para participar da Copa Davis. A diferença é que, ao invés de mãos e braços, o suíço usou os pés, e a bolinha amarela com que está tão acostumado deu lugar a uma maior: de futebol!

Sim, Federer deu um verdadeiro show com a bola no pé, com direito a embaixadinhas e dribles de dar inveja a Ronaldinho e companhia limitada, durante um treino com seu companheiro de seleção, Stanilas Wawrinka.


Foto: EFE
Federer mostrou habilidade com a bola de futebol | Foto: EFE

quarta-feira, 6 de julho de 2011

O tenista paulista Bellucci é a principal arma brasileira na Copa Davis contra o Uruguai

O Brasil estará muito bem representado na Copa Davis, que começa amanhã (08/7). O paulista Thomaz Bellucci, atual número 34 do mundo, enfrentará o uruguaio Pablo Cuevas a partir desta sexta-feira (8), na Copa Davis, competição de tênis entre países. A partida promete ser 'quente', especialmente pela fama de provocador que Cuevas tem.

Essa não será a primeira vez que Bellucci e Cuevas se encontrarão em quadra. Há cerca de 2 meses, no dia 29/4, eles se enfrentaram no saibro do Torneio de Estoril (Portugal), com vitória nas quartas de final para o uruguaio -- que, na época, não poupou provocações ao rival o via Twitter.

Cuevas é a maior arma dos donos da casa no duelo com os brasileiros. O destro de 25 anos é hoje o 54º do ranking mundial, e deve jogar também na partida de duplas, já que há dois anos ocupou a 13ª posição na lista da modalidade.

Mas se o Uruguai tem Cuevas, o Brasil tem Bellucci, que, neste ano, fez a melhor campanha de sua carreira ao chegar às semifinais no saibro do Masters 1000 de Madri, ao lado de nomes três outros fortíssimos: Roger Federer, Rafael Nadal e Novak Djokovic.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Djokovic é oficializado como o número 1

Campeão de Wimbledon no último domingo (3) e dono de uma temporada quase perfeita, o sérvio Novak Djokovic é o novo número 1 do mundo, posto oficializado nesta segunda-feira (4) pela ATP (Associação dos Tenistas Profissionais).
O tenista conquistou o posto ao se classificar à final do Grand Slam inglês, e confirmou sua condição com a conquista do título, justamente sobre o então campeão Rafael Nadal, hoje segundo na lista da ATP e mais de dois mil pontos atrás do sérvio.

Primeiro sérvio a chegar ao topo do ranking do tênis, Djokovic exaltou as duas grandes conquistas do final de semana e comemorou a quebra da hegemonia do espanhol Nadal e do suíço Roger Federer, que dominavam o circuito há sete anos.

O último número 1 do mundo antes de Nadal e Federer foi o norte-americano Andy Roddick, na semana de 26 de janeiro de 2004.

- É uma conquista extraordinária chegar ao topo, especialmente com rivais como Rafa e Roger. Eles me fizeram trabalhar muito e melhorar a cada dia. Não há palavras para descrever o quão bom eles são, mas sempre soube que eu poderia ser número 1 algum dia. A crença e o trabalho duro me trouxeram até aqui.

O sérvio faz uma temporada histórica neste ano, com apenas uma derrota, na semifinal de Roland Garros, para Federer. Nos outros oito torneios que participou, Djokovic saiu com o troféu de campeão: Aberto da Austrália, Torneio de Dubai, Torneio de Belgrado, Masters 1000 de Indian Wells, Masters de Miami, Masters de Madri, Masters de Roma e Wimbledon.

Agora com 13.285 pontos, Djokovic tem 2.015 a mais que Nadal. Federer, por sua vez, aperece nesta semana com 9.230, mais de 4.000 pontos de distância do sérvio.


Poucas mudanças no top 10

No restante da zona dos dez melhores, o francês Gael Monfils e o norte-americano Mardy Fish avançaram um posto cada um, ocupando, respectivamente, o sétimo e o oitavo lugares, o melhor resultados de ambos. O tcheco Tomas Berdych caiu duas posições e é o nono da lista.

Entre os brasileiros, Thomaz Bellucci, eliminado na estreia de Wimbledon, perdeu algumas colocações e é o atual 34º do ranking. Ricardo Mello, por sua vez, subiu três postos e é o 86º.


Veja a lista dos melhores do ranking:


por R7.com

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Número 1 do mundo, Novak Djokovic é recebido por 100 mil fãs na Sérvia

Tenista conquistou Wimbledon pela primeira vez ao vencer Rafael Nadal

Cerca de 100 mil sérvios foram às ruas do centro de Belgrado nesta segunda-feira para recepcionar Novak Djokovic, campeão de Wimbledon e novo número 1 do ranking mundial. O tenista de 24 anos foi recebido com gritos pela multidão enquanto desfilava em um ônibus de teto aberto, que demorou horas para ir do aeroporto até a praça do parlamento da Sérvia.

tênis Novak Djokovic (Foto: Reuters)
Novak Djokovic mostra o troféu de Wimbledon no alto do palco montado em Belgrado (Foto: Reuters)
O tráfego na principal rodovia da capital sérvia parou porque os torcedores saíam de seus carros para saudar o atleta, que foi acompanhado por sua família até a chegada a um enorme palco, onde algumas bandas de rock entretiam o público. Djokovic conquistou seu primeiro título em Wimbledon após superar Rafael Nadal em quatro sets na final, no último domingo.
- Isto é absolutamente inacreditável. Devo eterna gratidão a vocês por esta recepção. Quero demonstrar minha emoção para vocês. Tudo o que posso dizer é que vocês são os melhores do mundo. Apenas os fãs sérvios poderiam fazer uma festa como esta. Vocês tornaram o dia mais feliz da minha vida ainda melhor e dedico este trofeu a vocês - disse Djokovic.
A multidão enlouqueceu quando Djokovic e sua família fizeram uma tradicional dança sérvia enquanto um show de fogos de artifício era realizado. No próximo fim de semana, ele vai liderar a equipe do país pelas quartas de final da Copa Davis, contra a Suécia.

Fonte: GLOBOESPORTE.COM Belgrado


quinta-feira, 30 de junho de 2011

Federer é eliminado mas outros favoritos se classificam para semifinais de Wimbledon

Dos quatro primeiros cabeças de chave do Torneio de Wimbledon, que disputaram nesta quarta-feira as quartas de final do Grand Slam londrino, apenas o suíço Roger Federer ficou fora da briga pelo título, ao ser eliminado pelo francês Jo-Wilfried Tsonga.
Nas seminais, Tsonga enfrentará o sérvio Novak Djokovic, enquanto o espanhol Rafael Nadal, número um do mundo, disputará sua vaga na decisão contra o queridinho da torcida britânica, o escocês Andy Murray.
Roger Federer, número três do mundo, fez um ótimo começo de partida ao abrir 2 a 0 nas duas primeiras parciais, por 3-6 e 6-7 (3/7). Porém, Tsonga reagiu e virou o placar por 3 a 2, ao levar os três sets seguintes com um triplo 6-4.
Federer nunca tinha perdido um torneio de Grand Slam após ter vencido os dois primeiros sets da partida.
Este é o segundo ano consecutivo em que Federer, hexacampeão de Wimbledon, cai nas quartas de final na grama londrina. Em 2010, seu carrasco tinha sido o tcheco Tomas Berdych, que perdera na decisão para o espanhol Rafael Nadal.
Com esta vitória, Tsonga, de 26 anos, jogará sua primeira semifinal na grama de Wimbledon, sua terceira num Grand Slam. Em 2008, o francês tinha sido a revelação do Aberto da Austrália, no qual perdeu apenas na decisão contra Novak Djokovic.
O sérvio será justamente o adversário do Tsonga na semifinal, após ter vencido seu duelo contra o australiano Bernard Tomic, nesta quarta-feira por 6-2, 3-6, 6-3 e 7-5.
Tomic, de apenas 18 anos, foi a grande revelação do torneio. Ele conhecia muito bem o o seu adversário do dia, por ser o sparring partner de "Nole" no circuito.
Já espanhol Rafael Nadal, que defende seu título em Wimbledon, precisou de quatro sets para derrotar o americano Mardy Fish (N.10) em quatro sets, por 6-3, 6-3, 5-7 e 6-4. Nas semi-finais, ele enfrentará o escocês Andy Murray (N.4), que teve menos trabalho que os demais classificados do dia, ao eliminar em três sets o espanhol Feliciano López por 6-3, 6-4 e 6-4.

Fonte: Agencia France Press

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Nadal derrota Fish em quatro sets e passa às semifinais em Wimbledon

Número 1 do mundo enfrentará o britânico Andy Murray mais uma vez

O jogo de saque-e-voleio de Mardy Fish pouco incomodou Rafael Nadal. O número 1 do mundo abriu a partida com uma quebra de saque, tomou a dianteira rapidamente em todos os sets e, fora um vacilo no fim do terceiro set, triunfou de forma relativamente confortável na Quadra 1 de Wimbledon. As parciais do jogo desta quarta-feira foram 6/3, 6/3, 5/7 e 6/4.

Rafael Nadal tênis Wimbledon quartas (Foto: EFE)
Rafael Nadal ataca com sua poderosa esquerda nesta quarta-feira (Foto: EFE)
A vitória que garantiu uma vaga nas semifinais é a 19ª seguida de Nadal em Wimbledon. O espanhol, campeão em 2008 e 2010 (não jogou em 2009 por causa de lesão), não perde na grama de Londres desde a final do torneio britânico em 2007.
O próximo adversário do número 1 do mundo será britânico Andy Murray, que derrotou o espanhol Feliciano López na Quadra Central, também nesta quarta-feira. Será o terceiro encontro de Nadal e Murray em Wimbledon. Nos outros dois, nas quartas de final em 2008 e na semifinal de 2010, o espanhol venceu por 3 sets a 0.
Diante de Fish, Nadal só encontrou resistência a partir do terceiro set. O espanhol abriu a parcial com uma quebra, mas o americano, número 9 do mundo, recuperou a igualdade no segundo manteve o set empatado, confirmando seus serviços.
O jogo ganhou em emoção no 12º game, quando Nadal cometeu um par de erros não forçados e cedeu dois set points ao americano. Fish errou uma direita fácil, mas em seguida executou uma paralela de direita indefensável, quebrou o saque do rival, fez 7/5 e forçou o quarto set.
Nem deu tempo de Fish pensar em uma virada espetacular. Nadal começou a quarta parcial mais firme e, logo no terceiro game, conseguiu uma quebra de vantagem quando o americano errou um voleio. Depois disso, o bicampeão de WImbledon não deixou mais o jogo escapar. Vencendo 80% dos pontos com o saque, Nadal não cedeu break points e fechou o jogo no décimo game: 6/4.

Por SporTV.com Londres

terça-feira, 28 de junho de 2011

Exame descarta lesão grave em Nadal e espanhol confirma jogo amanhã pelas quartas de final em Wimbledon

Segundo médicos ingleses, o tenista espanhol Rafael Nadal está apto para jogar amanhã pelas quartas de final de Wimbledon contra o norte-americano Mardy Fish.

Bi-campeão do Grand Slam londrino, Nadal machucou o pé esquerdo no primeiro set do jogo em que venceu ontem o argentino Juan Martin del Potro. Durante a partida, ele precisou de atendimento médico duas vezes, mas mesmo assim conseguiu uma grande vitória por 3 sets a 1 (7/6, 3/6, 7/6 e 6/4).

Assim que o jogo terminou, Nadal foi levado para um hospital de Londres para realizar um exame de ressonância magnética, e os resultados não indicaram lesão grave. "No começo, eu pensei que tinha algo sério, senti que tinha quebrado o pé naquele momento, mas com o passar do jogo a dor foi melhorando e felizmente os testes não mostraram nada grave. Vou treinar às 16h30 e eu vou jogar amanhã", disse Nadal, na manhã desta terça-feira, em comunicado oficial distribuido por sua assessoria de imprensa.

Ontem à noite, Nadal declarou que já pensa numa possível final em Wimbledon e que prefere que ela seja contra o suíço Roger Federer. “Você não pode se enganar. Eu prefiro jogar com Federer do que contra (Novak) Djokovic. Em quatro jogos contra Federer, tive três vitórias e uma derrota (no torneio de exibição de Abu Dhabi). Já contra Djokovic, tive quatro derrotas”, lembrou o espanhol. Contudo, logo ele emendou: “Não vou perder para o Djokovic toda vez que jogar contra ele até o fim da minha carreira, da mesma forma que não ganharei sempre do Federer. Depende muito de como eles estiverem”.

Contando com a brilhante vitória no último torneio de Roland Garros, realizado no início dessde mês, Nadal acumula desde 2006 um total de 30 vitórias e apenas duas derrotas em Wimbledon. Ele perdeu para Roger Federer em 2006 e 2007, mas depois bateu o suíço na final de 2008. Por causa de uma lesão, não defendeu o seu título em 2009, mas voltou a ser campeão em 2010. No total, são 10 títulos de Grand Slam, incluindo um Aberto da Austrália e um US Open.

Três vitórias separam Federer do sétimo título em Wimbledon

O suíço Roger Federer precisa apenas de três vitórias para vencer pela sétima vez em Wimbledon, considerado o mais importante e tradicional torneio de tênis do mundo.

Caso se consagre campeão novamente, ele se igualará em número de vitórias ao americano Pete Sampras, que fez história na década de 90, e ao britânico William Renshaw, um dos pioneiros do tênis, campeão no século 19.

Ontem, Federer garantiu sua vaga nas quartas-de-final depois de derrotar Mikhail Youzhny por 3 sets a 1 (6/7, 6/3, 6/3 e 6/3). No primeiro set, o número 3 do mundo não se saiu bem e perdeu no tie-break para Youzhny.

Mas logo Federer recuperou o domínio em quadra e, nos três sets seguintes, reinou absoluto. Foram seis quebras de saque, 45 bolas vencedoras, e um total de 119 pontos (contra 94 do russo).
O próximo jogo de Federer será contra o francês Jo-Wilfried Tsonga.